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A província de Luanda que ocupa uma área de 18.826 Km2, localiza-se na orla costeira da região norte de Angola. A capital provincial, sua homónima, é também a capital da República de Angola.
A província está limitada a norte pelo Bengo, a este pelo Cuanza-Norte, ao sul pelo Cuanza-Sul e a oeste pelo Oceano Atlântico. Possui nove municípios, nomeadamente Belas, Cacuaco, Cazenga, Icolo e Bengo, Luanda, Quiçama, Viana, Talatona e Kilamba Kiaxi. Parte dos municípios que compunham a província antes da divisão administrativa de 2011 são agora designados de distritos urbanos, como são os casos do Sambizanga, Rangel, Ingombotas, Maianga e Samba.
O clima da província é tropical, com duas estações: a estação das chuvas, de Setembro a Abril, e o cacimbo ou estação seca e fria, de Maio a Agosto. A temperatura média anual é 25ºC, sendo Março o mês mais quente e Julho o mais frio.
Os rios Bengo e Kwanza, no seu percurso descendente para o mar, onde desaguam, atravessam a província. O primeiro ao norte e o segundo ao sul.
Luanda abastece-se com regularidade de legumes provenientes do Bengo, são frequentes os passeios de compra de verduras nos seus municípios e comunas. É também um destino frequente para compra de peixe (com especial referência para o cacusso – peixe de água doce muito apreciado) ou marisco (lagosta). A principal língua nacional falada na província é o kimbundo.
Luanda é a capital de Angola, possui belas paisagens e é um grande local para quem deseja fazer turismo no nosso país.
O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro domina o tráfego aéreo com o exterior. Tem um movimento diário intenso, uma vez que grande parte da circulação de passageiros se faz por via aérea. Também é possível chegar a Luanda por via marítima, através do Porto de Luanda.
Luanda está ainda ligada às restantes províncias angolanas por via rodoviária. As principais estradas ligam Luanda as províncias do Bengo, Uíge, Zaire, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Malanje, Benguela e Huambo. As empresas de transporte fazem a ligação entre Luanda e quase todas as capitais de província.
No perímetro urbano da cidade de Luanda, os engarrafamentos de trânsito automóvel e a falta de estacionamento dificultam bastante a circulação rodoviária. Aconselha-se o aluguer de automóveis com motorista nas empresas de rent-a-car existentes ou a utilização “candongueiros” nos itinerários mais correntes.
Banco Nacional de Angola – localizado na Marginal de Luanda, o edifício de rara beleza foi inaugurado em 1956, é um ícone da arquitectura colonial do séc. XX, projectado pelo arquitecto Vasco Regaleira.
Fortaleza de São Miguel (abreviadamente designada por Fortaleza) – é onde está instalado actualmente o Museu de Hitória Militar. Começou a ser erguida em 1576 por Paulo Dias de Novais, como estrutura defensiva da cidade. Situa-se no cimo de um morro que limita ao sul a Marginal de Luanda. Tem uma vista privilegiada sobre a Baía de Luanda.
Igreja de Nossa Senhora da Muxima – foi construída em 1599, localizada na localidade com o mesmo nome a cerca de 130 km da capital. É considerada um monumento nacional desde 1924. A Igreja alberga o santuário da Nossa Senhora da Muxima e recebe anualmente milhares de peregrinos, sobretudo por altura da Festa da Nossa Senhora da Muxima que se celebra em Setembro.
Marco Histórico de 4 de Fevereiro – situado no município do Cazenga, assinala o local de onde partiram os nacionalistas do movimento que deu origem à luta armada de libertação de Angola.
O Miradouro da Lua é um conjunto de falésias, situado a 40 km a sul de Luanda, no município da Belas, comuna da Barra do Kwanza em Angola. Ao longo do tempo, a erosão provocada pelo vento e pela chuva foi criando a paisagem de tipo lunar que hoje encontramos. O Miradouro da Lua é um ponto turístico de paragem obrigatória para quem se dirige de Luanda à Barra do Cuanza ou às praias do Cabo Ledo.
O Miradouro da Lua tem forte potencial de investimento em:
Museu da Escravatura – localizado a 18 km a sul de Luanda, na estrada que segue para a Barra do Kwanza, foi construído na capela da Casa Grande, uma antiga feitoria do séc. XVIl, erguida no Morro da Cruz. Expõe testemunhos da história da escravatura intimamente ligada à história de Angola.
Palácio Dona Ana Joaquina – situado na cidade baixa, é uma réplica do edifício antigo que alberga hoje o Tribunal Provincial de Luanda. O edifício original foi construído na transição do séc. XVII para o XVIII e teve uma acção importante no comércio de escravos. Sua proprietária de então, Dona Ana Joaquina dos Santos e Silva, foi uma comerciante abastada de Luanda, figura emblemática da sociedade crioula luandense do séc. XIX.
Palácio de Ferro – terá sido projectado por Gustav Eiffel em finais do séc. XIX. Actualmente tem sido palco de actividades e eventos de índole cultural e artístico.
Luanda possui uma rica tradição culinária e excelentes maitres de cuisine. Grande variedade de peixe e marisco, carne bem condimentada, um sortido apreciável de restaurantes com uma relação qualidade/preço muito variável, permite dizer que em Luanda come-se muito bem.
Como na maior parte do território angolano, o funge constitui a base alimentar da culinária, acompanhado com peixe ou carne seca (calulu), carne ou frango (muamba). O feijão de óleo de palma com mufete (peixe grelhado) é um dos pratos típicos mais procurados, assim como o funge de bombó (feito com farinha de mandioca), a kizaca (esparregado de folhas de mandioca), o bagre (peixe de rio) seco ou fumado e o celebrado cacusso são opções bastante válidas.
O Carnaval de Luanda é bastante animado e considerado o melhor do país. Era o acontecimento cultural anual mais importante para os Caluanda. O desfile na Avenida Marginal é o ponto culminante da festa. Durante três ou quatro dias, Luanda vive ao ritmo do Carnaval, o ambiente da cidade muda, com muita gente mascarada nas ruas e muitas festas e bailes nos quintais.
Merecem ainda referência as festas da cidade, que se realizam no dia 25 de Janeiro, e a festa dedicada à Kianda que acontece na Ilha de 28 a 30 de Novembro.
Aprecie as belas paisagens da província de Luanda