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Fundada a 8 de Agosto de 1912 e baptizada de Nova Lisboa em 1928, a cidade do Huambo parecia reunir condições favoráveis para o desenvolvimento urbano, devido ao seu clima, posição geográfica favorável para agricultura, assim como uma boa rede hidrográfica. Por isso mesmo foi identificada como potencial capital da colónia antes da independência nacional, entretanto preterida a favor de Luanda, localizada no litoral. O Huambo é um marco da arquitectura colonial, com edifícios tradicionais e largas avenidas.
Com uma área de 35.771 km2, Huambo situa-se no centro sul do país e tem como capital a cidade com o mesmo nome. Possui onze municípios, nomeadamente Huambo, Londuimbali, Bailundo, Mungo, Chinjenje, Ucuma, Ecunha, Chicala Choloanga, Catchiungo, Longonjo e Caála. O clima da província é tropical de altitude, com temperaturas médias de 19 °C, com estação seca e fria num período e chuvosa noutro. Na estação quente o calor quase não se faz sentir devido as constantes precipitações. O grupo étnico maioritário é o Ovimbundo, a principal língua nacional da província é o umbundo. A população dedica-se essencialmente à agricultura, tendo o milho como a principal cultura. Pela sua vocação agrícola, Huambo já foi considerada o celeiro de Angola.
A província do Huambo tem sido apetrechada para voltar a ter o segundo parque industrial do país. As reservas minerais da província são pouco exploradas. Com o esforço de reabilitação após o fim do conflito armado, Huambo foi considerada uma das mais bonitas cidades de Angola.
Huambo é uma das 18 províncias de Angola com uma bela história e um papel importante para o desenvolvimento do nosso país.
A linha ferroviária que parte do Lobito (Caminho-de-ferro de Benguela) passa pelo Huambo e vai até a fronteira da República Democrática do Congo (Katanga) e da Zâmbia, que por sua vez tem ligações com a África do Sul, Moçambique e Malawi.
O aeroporto provincial está preparado para receber aeronaves de pequeno e grande porte. A cidade do Huambo é um importante entroncamento de vias rodoviárias entre a capital e as diversas províncias do país, e se estendem para os países vizinhos. Os acessos rodoviários mais importantes têm origem em Luanda, Benguela, Lubango e Cuito.
Albufeira do Kuando – a 20 km da capital, esta albufeira tem uma raríssima praia, em pleno planalto, proporcionada pela Barragem do Gove, com boas condições para natação, pesca desportiva e navegação.
Reserva Florestal do Kavongue – possui uma área de 39 km2. Situa-se na junção meridional das linhas do Cuito e possui uma exuberante floresta.
Morro do Moco – situado no sul de Londuimbali, é o ponto mais alto do país com 2.620 m. Situa-se no município de Ecunha, a cerca de 42 km a sudoeste da cidade do Huambo. É um desafio para os praticantes de rappel e canyoning.
Museu Antropológico Municipal – possui secções etnográficas onde se pode encontrar registos históricos, fotografias, esculturas e pinturas que compõe a história da região. Tem havido uma campanha de sensibilização no sentido de reconstituir todo o acervo do museu, uma vez que este foi pilhado durante a guerra.
Museu Regional do Huambo – foi criado em 1948, com o objectivo de recolher dados de carácter etno-museólogico e conhecimentos de usos e costumes da região do Planalto Central, incluindo a província do Bié e do Cuando Cubango. Este museu possui cerca de 3.000 peças de arte sacra, botânica, antropomórfica, zoomórfica, etnográfica, arqueológica, foto gravuras e obras de pintura.
Ruínas de Embala Grande – séculos atrás serviam de abrigo ao Soba Candumbo. Situadas a 20 km da cidade do Huambo, as suas construções tinham uma série de subterrâneos.
Túmulo do Rei Ekuikui – está localizado no Morro de Santo António do Bailundo.
Os pratos típicos do Huambo são o pirão de milho acompanhado de verduras, cogumelos frescos e secos ou peixes do rio (cacusso e bagre).
Aprecie as belas paisagens da província do Huambo