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A província de Cabinda é a que está situada mais ao norte de Angola. É um enclave que faz fronteira a norte com a República do Congo, a este e a sul com a República Democrática do Congo e a oeste com o Oceano Atlântico. A província se estende em 7.270 km2 e distribuída em quatro municípios: Cabinda, Cacongo, Belize e Buco Zau.
O clima de Cabinda é tropical húmido, com uma temperatura média de 25°C. É uma província muito marcada pelas suas tradições, transmitidas de geração em geração, que caracterizam vários momentos específicos da vida comunitária. Um dos grupos responsáveis pela perpetuação de algumas tradições é o grupo dos Bakama.
Cabinda foi parcela do antigo Reino do Kongo e atribuída a Portugal por ocasião da Conferência de Berlim, em 1885. Na mesma altura nascem também o Congo belga (actual República Democrática do Congo) e o Congo francês (actual República do Congo). Quando a Bélgica reivindicou uma saída para o mar, Cabinda passou a ser um enclave de Angola. Nas vésperas da referida conferência, os príncipes e os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco com Portugal e o território passou a ser um protectorado luso, tendo sido mantido como parte integrante do território de Angola após a independência em 1975.
Bengo é uma das 18 províncias de Angola com uma bela história e um papel importante para o desenvolvimento do nosso país.
Chegar a Cabinda de outros pontos do território nacional é possível de duas maneiras. Por via aérea através do aeroporto provincial, que dispõe da segunda maior pista do país, depois de Luanda, onde podem aterrar aviões de pequeno e grande porte. As principais companhias aéreas nacionais têm voos periódicos para a província. E por via marítima através do Porto Comercial de Cabinda.
Reserva Florestal de Cacongo (Maiombe) – cobre uma área de 650 km2 e faz fronteira a norte com a República Democrática do Congo, a leste com o rio Luali, a oeste com o rio Inhuca e a sul com a junção dos rios Inhuca e Luali.
Floresta do Maiombe – cobre uma área de 290.000 hectares. É uma floresta tropical cerrada que surpreende o visitante com ricos tons de verde. É extremamente rica em madeira preciosa com destaque para o pau-preto, ébano, sândalo africano, pau-raro e pau-ferro. A fauna da floresta é composta por gorilas, chimpanzés, elefantes e uma infinidade de pássaros, alguns dos quais extremamente raros.
Pântano de Lândana (Cacongo) – é um local privilegiado para a observação de pássaros, sendo mesmo considerado um santuário para pelicanos e flamingos.
Cemitério M’Buco-M’Buadi – Também conhecido como o cemitério dos Reis de Cabinda, reúne dezenas de esculturas e jazigos.
Marco histórico do Tratado de Simulambuco – localiza-se a cerca de 5 km a norte da cidade de Cabinda. O tratado foi assinado a 1 de Fevereiro de 1885 entre os príncipes de Cabinda e a coroa de Portugal. Para simbolizar o acordo, os nativos signatários do tratado plantaram uma árvore, na língua local chamada por Nsanda, que existe até hoje. Em 1956 foi aí erigido um padrão em betão.
Foz do rio Chiloango – é o maior rio da província e, por si só, um autêntico polo de atracção turística quase em todo o seu curso. No passado colonial Chiloango serviu de via de comunicação para o escoamento da madeira da floresta do Maiombe.
Os pratos típicos de Cabinda baseiam-se em muambas de diversos sabores, entre eles o de jinguba, o de peixe seco, o de pato e o de feijão macoba, acompanhadas de suidi de peixe, fúmbua de peixe fumado com maiaka (ou chikuanga). No Maiombe poderá saborear os pratos originais da região: calulu, com guarnições a saca-folha (folhas de mandioca), banana-pão, maiaka e chikuanga (mandioca cozida).
A 28 de Maio comemora-se a festa da cidade. Nesta data, em 1956, Cabinda foi elevada a cidade.
Aprecie as belas paisagens da província de Cabinda